Com apenas 12 anos,
Rita casou-se com Paulo de Ferdinando apenas para atender o desejo dos pais,
pois seu desejo maior era tornar-se religiosa. O marido era um homem violento
e, durante longos 18 anos, Rita sofreu com seus maus-tratos e traições. Com o
marido, Rita teve dois filhos, aos quais se dedicava intensamente.
A moça rezava
fervorosamente todos os dias, pedindo a Deus a conversão do marido, o que veio
a acontecer, transformando radicalmente o seu comportamento. Porém, logo depois
Paulo de Ferdinando foi assassinado por antigos rivais e seus filhos juraram
vingar a morte do pai.
Rita, apavorada, rezava
a Deus dizendo que preferia vê-los mortos que assassinos. E assim aconteceu. Os
dois rapazes adoeceram e, porém, antes de morrer, Rita os viu perdoar o homem
que havia matado o pai. Sozinha, Rita viu-se, então, perto de realizar o antigo
sonho e logo procurou o convento das agostinianas. Porém, foi prontamente
recusada por não ser mais virgem.
Conta a história que
Rita rezou com intensidade pedindo a Deus que lhe concedesse a graça de vir a
tornar-se irmã agostiniana e, milagrosamente, foi conduzida ao interior do convento.
As freiras, quando a descobriram, entenderam o milagre e a acolheram. Rita
viveu no convento até os 76 anos, levando uma vida de austeridade e oração. É,
hoje, conhecida, como padroeira das causas impossíveis e dos momentos de
desespero.