QUE NADA NOS DEFINA. QUE NADA NOS SUJEITE. QUE A LIBERDADE SEJA A NOSSA PRÓPRIA SUBSTÂNCIA.
Simone de Beuvoir

domingo, 6 de outubro de 2013

MARINA PERDE A OPORTUNIDADE DE COLABORAR COM O BRASIL




A ex senadora e ex ministra do meio ambiente perdeu a chance de trazer uma discussão que é de extrema importância para a melhoria que o povo cobra. As regras eleitorais do Brasil, na minha opinião, são os maiores entraves para o desenvolvimento do Brasil e favorece muito aos corruptos. Quando o TSE, por questões meramente burocráticas, não aprovou a criação do novo partido político liderado por Marina Silva, ela não poderia jamais ter se filiado a outro partido. Ela deveria aproveitar a sua popularidade em alta e deveria propor debates para uma reforma nas regras eleitorais com urgência. Uma dessas regras prejudicou a própria Marina de criar o novo partido, que a lei diz que o partido deve ser criado um ano antes das eleições. Imaginem que um ano é muito tempo, muitas coisas mudam dentro de um ano. Outra regra absurda é com as coligações proporcionais, onde nós eleitores votamos na coligação e não nas pessoas, daí a explicação de alguns candidatos com menos votos serem eleitos e outros com o dobro dos votos ficarem de fora, ou seja, não atendeu a vontade popular. E esse fato ficou muito evidente com a eleição do Tiririca, que arrastou com a sua gigantesca votação, pessoas que estavam completamente liquidadas no campo político e hoje dão as cartas lá em Brasília.
Marina se junta a Eduardo Campos, governador bem conceituado e demonstra está pronto para governar o Brasil, assim como outros. E Marina, que vem bem nas pesquisas, vai ser vice. Sendo eleitos até quando os dois vão ser unidos? Porque o PSB não é só Eduardo Campos, e como será a convivência de Mariana dentro do PSB? Ao meu vê este partido é igual a todos os outros, vive de articulação política, troca de favores, nada diferente dos demais. Acho que ganhando ou perdendo, ela vai perder 4 anos do mesmo jeito, ao passo que se não entrasse na disputa e se posicionado junto do povo para discutir questões que normalmente ficam fora dos debates e que são imprescindíveis para que o nosso país mude, a sua contribuição seria muito maior. Corre o risco daqui a um ano e meio termos a Marina como vice presidenta, frustrada e brigando com o seu partido como fez nos últimos anos.

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