A ex senadora e ex
ministra do meio ambiente perdeu a chance de trazer uma discussão que é de
extrema importância para a melhoria que o povo cobra. As regras eleitorais do
Brasil, na minha opinião, são os maiores entraves para o desenvolvimento do
Brasil e favorece muito aos corruptos. Quando o TSE, por questões meramente
burocráticas, não aprovou a criação do novo partido político liderado por
Marina Silva, ela não poderia jamais ter se filiado a outro partido. Ela deveria
aproveitar a sua popularidade em alta e deveria propor debates para uma reforma
nas regras eleitorais com urgência. Uma dessas regras prejudicou a própria
Marina de criar o novo partido, que a lei diz que o partido deve ser criado um
ano antes das eleições. Imaginem que um ano é muito tempo, muitas coisas mudam
dentro de um ano. Outra regra absurda é com as coligações proporcionais, onde
nós eleitores votamos na coligação e não nas pessoas, daí a explicação de
alguns candidatos com menos votos serem eleitos e outros com o dobro dos votos
ficarem de fora, ou seja, não atendeu a vontade popular. E esse fato ficou
muito evidente com a eleição do Tiririca, que arrastou com a sua gigantesca
votação, pessoas que estavam completamente liquidadas no campo político e hoje
dão as cartas lá em Brasília.
Marina se junta a
Eduardo Campos, governador bem conceituado e demonstra está pronto para
governar o Brasil, assim como outros. E Marina, que vem bem nas pesquisas, vai
ser vice. Sendo eleitos até quando os dois vão ser unidos? Porque o PSB não é
só Eduardo Campos, e como será a convivência de Mariana dentro do PSB? Ao meu vê
este partido é igual a todos os outros, vive de articulação política, troca de
favores, nada diferente dos demais. Acho que ganhando ou perdendo, ela vai
perder 4 anos do mesmo jeito, ao passo que se não entrasse na disputa e se
posicionado junto do povo para discutir questões que normalmente ficam fora dos
debates e que são imprescindíveis para que o nosso país mude, a sua
contribuição seria muito maior. Corre o risco daqui a um ano e meio termos a
Marina como vice presidenta, frustrada e brigando com o seu partido como fez
nos últimos anos.