QUE NADA NOS DEFINA. QUE NADA NOS SUJEITE. QUE A LIBERDADE SEJA A NOSSA PRÓPRIA SUBSTÂNCIA.
Simone de Beuvoir

domingo, 18 de março de 2012

INSCRIÇÕES PARA O CURSO DO PROGRAMA COZINHA BRASIL EM CHAPADA DO NORTE ESTÃO ABERTAS


Os interessados em participar do Curso do Programa Cozinha Brasil, já podem fazer suas inscrições na Câmara Municipal de Chapada do Norte.
O Programa Cozinha Brasil do SESI estará em Chapada do Norte nos dias 27, 28, 29 e 30 deste mês.
O programa COZINHA BRASIL – ALIMENTAÇÃO INTELIGENTE trata-se de uma cozinha experimental pedagógica, montada em unidade móvel, projetada para ensinar às populações carentes como preparar alimentos de baixo custo e alto valor nutritivo, preferencialmente com receitas que utilizam produtos da própria região.

OBJETIVO GERAL:
Promover ações de educação alimentar para elevar o nível de saúde e qualidade de vida das populações de baixa renda, por meio da orientação didático-pedagógica, visando à produção e ingestão de uma alimentação de alto valor nutricional e baixo custo.
A orientação para a produção e consumo respeitará as diversidades regionais e culturais, estimulará o aproveitamento dos recursos naturais locais e favorecerá a geração e melhoria da renda familiar.

CAPELINHA, ARAÇUAÍ E ALMENARA TERÃO CAMPUS DA UFVJM

Comemoração da caravana de Capelinha, Araçuaí e Almenara, nas escadarias da Reitoria da UFVJM

UNIVERSIDADE FEDERAL MAIS PRÓXIMA DA GENTE.
Os conselheiros analisaram o Relatório e Parecer Técnicos de uma Comissão formada especialmente para fazer estudos de viabilidade de 7 cidades candidatas  a sede de campus.
Os critérios adotados foram de densidade populacional, infra-estrutura, densidade educacional, acesso a outras cidades, PIB, comunicações, transportes e rede de serviços disponíveis.
As 7  cidades se mostraram viáveis. Foram elas: Capelinha, Itamarandiba e Minas Novas, no Alto Jequitinhonha; Araçuaí e Itaobim, no Médio Jequitinhonha; e Almenara e Jequitinhonha, no Baixo Jequitinhonha.
Por 20 votos a favor, 8 contra e 2 abstenções, os conselheiros aprovaram a proposta da Comissão Técnica de indicar Capelinha, no Alto; Araçuaí, no Médio, e Almenara, no Baixo Jequitinhonha, como sede de campus, . A proposta de incluir o campus de Nanuque, no Vale do Mucuri, não foi colocada em pauta, por decisão do Reitor Pedro Ângelo, também presidente do CONSU.
A reunião do CONSU foi assistida por 9 prefeitos e três representantes de municípios. O Movimento A UFVJM é nossa! foi representada por Álbano Silveira Machado, de Berilo, Higino Pedro e Nádia Paulino, de Araçuaí. Como só podia participar da reunião um representante de cada município, credenciado anteriormente, até o dia 13.02, na Reitoria, os prefeitos José João Figueiró, de Francisco Badaró, Dim Martins , de Virgem da Lapa, e Edson Lago, o Manim, de José Gonçalves de Minas, fizeram o credenciamento dos representantes da sociedade civil. 
Muitos cidadãos do Vale do Jequitinhonha, vereadores, jornalistas, servidores públicos, professores, estudantes, comerciantes e outras lideranças estiveram no prédio da Reitoria e desejavam participar da reunião. Houve um início de tumulto, antes da reunião, pois a participação foi limitada a 35 participantes que haviam credenciado anteriormente. As duas entradas do Plenário foram fechadas com tapumes de madeirite, com seguranças na entrada controlando quem podia entrar.. Só teve permissão de assistir a reunião , sem direito a fala, os prefeitos e três representantes do Movimento A UFVJM é nossa! 
A reunião foi tranquila, começando às 14:30 horas e terminando às 16:42 horas.
O professor Joerley , membro da Comissão Técnica, apresentou os dados dos municípios, os estudos realizados e comparações entre as cidades candidatas.E demonstrou porque as e cidades foram escolhidas. Dois conselheiros propuseram que todas as 7 cidades fossem incluídas no PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional , deixando para o MEC - Ministério da Educação decidir em qual cidade seria instalado cada campus.
Houve um debate acalorado com a defesa de autonomia da Universidade e decisão técnico-científica de escolher as 3 cidades.Muitos conselheiros reclamaram da tentativa de uso político e eleitoreiro da UFVJM.Apontaram que alguns representantes políticos queriam unidades em seus municípios como bandeira eleitoral. Quando a Universidade necessitava de parceria para os projetos e atividades não se comprometiam.   
O Reitor Pedro Ângelo Abreu argumentou que é preciso responsabilidade no planejamento da expansão. As cidades devem ser aquelas com maior infra-estrutura para evitar a rotatividade de professores e técnico-administrativos, pois até em cidades maiores, como Diamantina e Teófilo Otoni, este fenômeno acontece, dificultando o funcionamento de campus. 
Reitor e conselheiros exaltam Movimento A UFVJM é nossa!
O Reitor Pedro Ângelo abriu a reunião, lembrando toda a luta do Movimento A UFVJM é nossa! e a contestação da instalação dos campi em Unaí e Janaúba. Lembrou que também a Universidade se sentiu ultrajada, pois tal decisão foi imposta pelo MEC. Daí, surgiu o Movimento que mexeu com toda a população do Vale do Jequitinhonha, desde agosto de 2011.Aquela reunião seria para atender ao clamor do povo da região e à necessidade de expansão da UFVJM.
Vários conselheiros seguiram na mesma linha, afirmando que o Movimento contribuiu e muito para que a Universidade debatesse mais profundamente a sua expansão e decidisse pela inclusão de 3 novos campi.
Foi solicitado que o Movimento debatesses no interior da região, partindo da prática e realidade de cada região para se instalar unidades da Universidade de forma real e concreta, sem problemas de estruturação, com a participação de todos os órgãos públicos. 
Comemoração no Vale
Capelinha virou uma festa na noite desta sexta-feira. Era gente se abraçando, chorando, felizes com a conquista da Universidade. A Praça do Povo não cabia de tanto povo.Naquela mesma Praça onde, no dia 25.11, juntaram-se mais de 7 mil pessoas para exigir a criação de campus na cidade. 
Em Araçuaí, a partir das 17 horas, foi realizada carreata, foguetório e ajuntamento de gente em todo canto, cantando e brindando. Na noite, os bares se encheram com comemorações em toda a cidade.
Em Almenara, Zinelma Calheiros, lider do Movimento na cidade, disse que o povo foi pras ruas realizando buzinaço e carreata, com o foguetório comendo solto. 

RETIRADO DO BLOG DO BANU


quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.

Membros da Women's International League for Peace and Freedom, em Washington, D.C., 1922.No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.

Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia.

Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.